Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que em 2025 mais de 900 milhões de pessoas terão incapacidade auditiva. Esses números vêm aumentando nos últimos 15 (quinze) anos devido aos avanços nos diagnósticos que conseguem detectar precocemente a deficiência auditiva.
O aumento da expectativa de vida e a grande incidência pela exposição excessiva ao ruído têm contribuído significativamente para o aumento desse quadro.
Dentre as principais causas da deficiência auditiva podemos destacar as seguintes:
- Algumas doenças Hereditárias
- Doenças Genéticas
- Presbiacusia (avanço da idade)
- Exposição a ruídos intensos por períodos prolongados acima de 80 dB
- Problemas na orelha média (ex: Otites crônicas)
- Otosclerose
- Uso de medicamentos Ototóxicos (Aminoglicosídeos, cisplatina, etc…)
- Seqüelas de meningite
- Rubéola gestacional ( deficiência auditiva na criança)
É importante estar atentos aos seguintes sintomas da perda auditiva:
- Dificuldade em ouvir a televisão ou rádio em volume moderado
- Dificuldade em entender com clareza o que as pessoas dizem
- Dificuldade para entender pessoas em local com ruído
- Necessidade de falar mais alto para se escutar
- Problemas para ouvir o telefone ou a campainha
A maioria dessas situações é percebida primeiramente pelos familiares que convivem diariamente com as pessoas que possuem a perda auditiva. É essencial que essas pessoas próximas auxiliem e apoiem os mesmos na busca da solução ao problema auditivo, incentivando-as a procurar seu médico Otorrinolaringologista.
Nunca se deve esperar piorar o grau da perda auditiva, pois o resultado da reabilitação auditiva será muito melhor quando esta estimulação (ex: com o uso de aparelhos auditivos) for iniciada o mais precoce possível.
O uso do aparelho auditivo é uma das soluções para trazer a essa grande parte da população qualidade de vida e trazê-los de volta para o convivo social e bem estar.
Fonoaudióloga Taciana Oliveira Bernal